Tanto tempo depois que as mudanças são muitas.A barriga triplicou de tamanho, já não estou só com um pneuzito, estou grávida. Não passa despercebida aos olhos de ninguém e é tão bom, afinal de contas levo o (meu) rei na barriga.
É verdade, o 2º trimestre é muito melhor que o 1º. Não há enjoos, náuseas, tonturas, ficam só as coisas boas. A imagem de um bebé está cada vez mais presente, até porque ele faz questão de ir dizendo "estou aqui" com pontapés. A consciência de ir ter um bebé aumenta, se bem que é difícil de imaginar como será a maternidade, ele, ou eu enquanto mãe. Imaginamos um bebé, o que é muito diferente de imaginar um filho. Precisamos de referências para imaginar, e o meu filho é único, não há referências, preciso de o ver. Hoje não o vi, mas aconteceu uma das coisas mais emocionantes de toda a gravidez....
....PARA ALÉM DE SENTIR O MEU BEBÉ A MEXER, EU VEJO A MINHA BARRIGA A MEXER!!!
Isto sim, é tão bom!! Como se já pudéssemos brincar com ele, como se ele percebesse tudo e começamos a interagir... Começamos a atribuir-lhe adjetivos, começa a ficar uma pessoa com personalidade, não é apenas um bebé!
Agora percebo a magia de estar grávida, vou ter saudades :D
Ah pois é!! O meu bebé começa a dar sinais de si, já não são só os sinais de gravidez, mas o próprio a dizer que está ali.
Às 18 semanas sinto um borbulhar na barriga e o primeiro pensamento foi: "Não fiques muito entusiasmada porque devem ser só gases". Nos dias seguintes o mesmo, e comecei a perceber que aquelas coceguinhas não eram gases, definitivamente. Existe um padrão, só sinto quando estou deitada ou refastelada no sofá, e principalmente ao serão ou quando me vou deitar. E se pôr a mão na barriga acalma.
Fico tristinha por o pai ainda não conseguir sentir, os movimentos são tão leves que não se sentem cá fora. Apesar de querermos e devermos incluir os pais neste processo todo, há coisas que não conseguimos a não ser descrevendo. Mas um dia vão sentir! :)
É uma sensação única, especial, mas verdade seja dita, é muito esquisita!
Estamos no Natal e sonhos leva-nos a pensar naquelas bolinhas de massa frita polvilhadas com açúcar e canela, deliciosas ainda quentinhas... hmmm.. Pois mas não são estes sonhos de que estou a falar, são aquelas histórias, por vezes longas-metragens que assistimos durante a noite enquanto dormimos, e que fazemos parte do elenco. Estão a ver?
Nas newsletter que recebo semanalmente sobre gravidez já algum tempo que referem que a grávida pode ter sonhos estranhos, parece que o objetivo é diminuir a ansiedade. Não liguei muito a isso, mas fiquei mais atenta e é verdade. Sonho todas as noites, coisas parvas, algumas impossíveis de acontecer, nada baseadas com acontecimentos do dia-a-dia. Estranhamente também não têm nada a ver com bebés, roupinhas, carrinhos, ... e o resto acabado em inho(a). Chegam a ser pesadelos, coisas assustadoras, que nos fazem acordar com um salto. Pena que de manhã não consigo contar a história, tenho apenas umas imagens flash.
Se houver pré-mamãs por aí digam-me se só eu é que alucino durante a noite!!
Depois de algumas semanas sem escrever (confesso que não é dos meus hobbies favoritos), estamos de volta. Penso que no futuro vão dar óptimas conversas em família e trazer recordações muito boas. Afinal de contas não espero estar grávida muitas vezes.
Assim, como quem não quer a coisa chegámos à 17ª semana. A barriguinha já se nota, mas mesmo assim passa despercebida com a roupa de inverno. Os enjoos acho que se foram embora de vez, há 3 ou 4 semanas que já não tomo o nausefe. Já consigo beber 1,5L de água por dia, muito mais fácil nos dias de trabalho. Fora de casa é muito complicado, se beber vou ter que ir a uma casa de banho pública e está lá sempre o fantasma da infeção à espreita. Estou a tentar defender-me, vou pra todo o lado com um frasco de spray com álcool :)
Piorou foi a obstipação! (Não vou entrar em pormenores)
Quanto ao meu bebé, está um matulão com 10cm. É muito sossegadinho, passa o tempo a dormir e acho que não gosta muito quando o acordamos. Adoro ouvir o coração quando faço a ecografia, e é tão bonito de ver. Para quem nunca viu, acho que a imagem de uma borboleta a bater as assas faz justiça. Ou pelo menos foi aquilo que me lembrei da primeira vez que vi.
Menino ou menina só dia de reis é que sabemos (ainda vem a tempo dos saldos) :D
O trabalho apertou e fiquei sem tempo para escrever. Na última consulta o 3ºelemento já tinha 4cm, com bracinhos e perninhas... É engraçado conseguir distingir tanta coisa em tão pouco tamanho.
Isto estava tudo a correr às mil maravilhas não fosse a minha brilhante ideia de querer ir nadar para uma piscina... humidade, quentinho...o que é que se pode esperar daqui?!! Uma festa de bactérias, claro! Ainda falei com o médico mas ele não me desencorajou a ir, portanto lá fomos os três muito contentes. No dia seguinte percebi logo que tinha cá um intruso. Dois dias sem antibiótico a ver se ela ia embora sozinha, mas depois "ferrou as garras" e teve mesmo que ser... mais uma dose de amoxicilina, se faz favor!
Ontem foi dia de consulta no hospital, a primeira e a penúltima. Ah pois é!! Vou explicar melhor...
5 minutos depois de ter chegado uma enfermeira chama-me, avalia a tensão arterial, pesa-me, e dá-me um livrinho super giro sobre a gravidez. No final diz-me que a Dra estava numa reunião que teria de esperar. Quase 2 horas depois a Dra chegou, mas eu nem a vi no gabinete, estavam lá duas médicas assistentes, muito simpáticas mas com pouca informção. O meu obstetra passa a vida a dizer-me para não mexer em gatos, não comer saladas fora, lavar muito bem todos os legumes, ....... Estas nada! Fiz uma eco (a 1ª "pela barriga"), que nem trouxe a foto para casa! Marcaram outras duas eco's, a do 1º e a do 2º trimestre. Quanto à consulta, volto em Abril (a data prevista do parto é em Maio).
Fui à descoberta pelo hospital fora, ver onde se marcavam as eco's, as análises, a consulta... No laboratório tive que esperar que a sra metesse os agrafes no agrafador antes de me dizer sequer "boa tarde". No balcão onde fui marcar a consulta, ainda não tinham agenda para abril e por isso a informação ficou num papel solto escrito à mão, tipo o que nós fazemos em casa para a lista de compras no verso de uma folha que já não serve.
O mais importante: o meu feijãozinho estava bem e irrequieto (adorei a ideia de ele já mexer) :D
O seu bebé já não é um embrião! Embora não tenha sequer o tamanho de uma ameixa — tem cerca de 3 cm, da cabeça até ao rabinho – e pese pouco mais de 5 gramas, já terminou a parte mais crítica do seu desenvolvimento. É o início do chamado período fetal, em que os tecidos e os órgãos do corpo crescem e amadurecem rapidamente. Os órgãos vitais – fígado, rins, intestinos, cérebro e pulmões – estão agora formados e começam a funcionar, embora prossigam o seu desenvolvimento ao longo de toda a gravidez. O fígado continua a produzir glóbulos sanguíneos e o saco vitelino, que fornecia anteriormente estas células, deixou de ser necessário e começa a desaparecer.
Durante as próximas três semanas, o comprimento do bebé irá passar para mais do dobro, para cerca de 7 centímetros. A cabeça é agora mais pequena em termos proporcionais do que há umas semanas atrás, mas continua a corresponder a metade do comprimento de todo corpo. A testa está temporariamente saliente devido ao cérebro em desenvolvimento e surge bem assente no topo da cabeça; mais tarde, irá recuar e conceder ao bebé um aspecto mais humano. A cada dia que passa, mais pequeníssimos detalhes começam a aparecer – incluindo minúsculas unhas nos dedos das mãos e dos pés e uma penugem tipo pêssego. Os dedos estão agora completamente separados; os braços flectem no cotovelo e encurvam-se ligeiramente; as mãos flectem na zona do pulso e juntam-se sobre o coração; as pernas estão a ficar mais longas; e os pés podem ser suficientemente compridos para se reunirem à frente do corpo. O bebé está plenamente ocupado a engolir líquido amniótico e a esticar as pernas.
Se pudesse espreitar o bebé esta semana, veria claramente o contorno da coluna vertebral através da finíssima pele. Os nervos espinais começam a distender-se e a separar-se da espinal medula.
Apesar das 9 semanas ainda só consigo sentir coisas não muito positivas. Agora tenho vertigens associadas às náuseas, nem sabia que tal era possível. Para quem está a sentir coisas que não sabe muito bem o que são, deixo aqui os sintomas: naúseas, má-disposição (eu não tenho vómitos), acompanhadas de tonturas, "cabeça leve", como se tivesse a ter uma descida de tensão... É familiar?
Quando o médico me falou em vertigens pensei que fosse difícil de tratar durante a gravidez, uma vez que não podemos andar por aí a tomar medicamentos. O médico simplesmente me receitou o nausefe, conhecidos de muitas mamãs, não é? E aqui foi a grande surpresa. Eu a pensar que isto era como o melhoral, não fazia bem nem mal, quase um mito urbano.
Pois é, o nausefe resolveu-me os problemas das náuseas e das vertigens! Não posso é deixar de tomar se não volta tudo ao mesmo.
Vá pré-mamãs, não deseperem, há solução para tudo!
O bebé tem agora quase 2,5 cm – não chega ao tamanho de uma uva – e pesa menos de 30 gramas, mas daqui em diante o peso vai começar a aumentar rapidamente, agora que está formada a sua estrutura física básica. Começa agora também a parecer-se cada vez mais com um ser humano. A cauda embriónica já desapareceu completamente e o desenvolvimento das partes do corpo – incluindo órgãos, músculos e nervos – está já em andamento.
As pálpebras cobrem completamente os olhos e encontram-se bem fechadas – só abrirão às 27 semanas. Já tem os lóbulos das orelhas e, no final da semana, os relevos interiores das orelhas já estarão concluídos. O lábio superior também já está completo e a boca, o nariz e as narinas já são mais nítidos. As pontas dos dedos das mãos estão ligeiramente aumentadas no local onde se desenvolvem as polpas. O bebé consegue agora movimentar todos os membros. Quanto ao coração, está agora dividido em quatro câmaras e as válvulas começaram a desenvolver-se. O bebé já tem os órgãos sexuais externos, mas só daqui a algumas semanas será possível distinguir se são masculinos ou femininos.
O bebé tem agora cerca de 2 cm de comprimento, mais ou menos o tamanho de um feijão. Movimenta-se e muda de posição constantemente, embora estas agitações no útero só daqui a várias semanas sejam perceptíveis para si. A cauda embriónica está a desaparecer e as pálpebras já praticamente cobrem os olhos. Continua a apresentar ligeiras membranas, mas os dedos das mãos e dos pés estão a ficar mais compridos. Os braços também são mais longos e as mãos flectem agora ao nível do pulso.
As articulações dos joelhos e dos cotovelos já estão formadas, pelo que consegue dobrá-los, e os pés já poderão ser suficientemente compridos para se juntarem à frente do corpo. Com o tronco direito, a cabeça fica mais erecta. Os canais respiratórios estendem-se da garganta até às ramificações dos pulmões em desenvolvimento. As células nervosas do cérebro começam também a ramificar-se para se interligarem, formando os caminhos neurais primitivos. Por mais que sonhe acordada com o sexo do seu bebé, os genitais externos ainda não se desenvolveram o suficiente para revelar se será um rapaz ou uma rapariga.